quinta-feira, 9 de junho de 2011

Entrevista de Lua Blanco à Caras

Para Lua Blanco (24), ter sido batizada com esse nome não soa estranho. Na família da atriz, é comum esse tipo de "homenagem" ao cosmo. "Lá em casa, meus irmãos se chamam Ana Terra, Estrela, Pedro Sol, Marisol e Daniel Céu. Meus pais Maria e Billy, gostam de natureza e fazem questão de exaltá-la", explica.

Apesar de estreante na TV, ela, que atuou em Malhação (2009) e atualmente vive a Roberta na novela Rebelde, desde pequena tem contato com o meio artístico: é neta do compositor Billy Blanco (86), seu ídolo e um dos grandes nomes da bossa nova. "Cresci imaginando que um dia também seria igual ao meu avô, ligada à arte", revela a atriz, que aos 19 anos buscou o caminho musical. Lua formou a banda de pop-rock Lágrima Flor, da qual era vocalista. Mas, após passar na seleção do folhetim da Record, optou por dar um tempo com o grupo. "Não dá para fazer duas coisas ao mesmo tempo", afirma ela, que acaba de se graduar na faculdade de Letras.

A postura destemida no âmbito profissional não se repete na vida pessoal. A carioca se retrai quando o assunto é o coração. Solteira há um ano e meio, Lua conta que é seletiva nas relações e só demonstra seus sentimentos se realmente valer a pena. "Pretendente sempre aparece. Mas só namoro se for alguém  que mexa muito comigo. Não vou queimar cartucho", enfatiza a atriz, de forma exuberante, 53 kg em 1,65m.
- Quais as principais lições que recebeu do seu avô?
- A de ser humilde, sempre. O mais importante é fazer o trabalho com responsabilidade e não deixar que a fama e o sucesso subam à cabeça. De resto, o fundamental é ser feliz. Minhas irmãs, a atriz Ana Terra e a cantora Estrela, também pensam como eu.

- Você despertou para a música antes de atuar?
- Foi. Com 6 anos, eu já cantava junto com meu pai. São momentos inesquecíveis.

- E quando quis virar atriz?
- Decidi há alguns anos, após fazer cenas com amigos. Aí percebi que era uma boa, também gostava da arte de interpretar.

- Por que é tão eufórica com o trabalho e fria nos relacionamentos? Teve alguma desilusão?
- (Risos) Não tive. Nem tudo o que a gente faz é reflexo de sofrimento. Talvez seja uma mulher racional porque é uma forma de não cair em nenhuma furada.

- Não sente falta de alguém?
- Isso é muito da cabeça. Não quero um namorado porque todo mundo tem. Pode ter certeza que quando existe uma pessoa ao meu lado, é pra valer. Não fico para fazer figuração. Pelo menos para mim, isso não funciona. Mas estou muito bem focada, organizando minha vida. Acredito que seja importante essa fase solitária.

- É romântica?
- Sou, quando me permito. Acho que se declarar a todo instante fica muito banal. Deixo o destino me levar. Enquanto isso, vou curtindo a vida, fazendo as coisas que gosto. Estou feliz assim.

- E o que você gosta de fazer?
- Ah, assim como os meus pais, sou louca por natureza. Adoro ficar no meio do mato ou ir à praia. Também sou fascinada em saudar a lua cheia. Não é por causa do meu nome, mas acho que o luar me transmite paz. Penso no meu destino profissional.

- Foi difícil deixar a banda?
- Claro. Mas foi uma decisão necessária. Rebelde tem uma pegada de musical e misturaria se eu cantasse fora da novela.

- Sua personagem é uma adolescente revoltada. Já passou por um momento assim?
- Sou tranquila. Careta, na verdade. Nunca fui de drogas.


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